Escrevi-te nos espaços das linhas, para não tocar os traços. Na folha de papel onde escrevia, desapareceram os límites que punha em cada passo. E começou tudo a rodar. A folha depressa se transformou numa persiana por onde se podiam esconder palavras menos sábias. Se cada linha me comesse uma palavra, escreveria frases sem sentido. E que importa frase, se não tem todas as. Se as faltarem não serão tão diferentes das outras? As que hoje faltam aqui, não são minhas, são das pessoas que.